Compartilhar
Publicidade
Publicidade
Câncer colorretal também pode afetar jovens, afirma cirurgião oncológico
Estima-se que em 2022, sejam diagnosticados no Brasil, 41.010 novos casos de câncer colorretal
Yanne Vieira
Foto: Arquivo pessoal

Os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apontam que o câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum no Brasil. Estima-se que em 2022, sejam diagnosticados no Brasil 41.010 novos casos de câncer colorretal, sendo 20.540 em homens e 20.470 em mulheres.

Esses valores correspondem a um risco estimado de 19,63 casos novos a cada 100 mil homens e 19,63 para cada 100 mil mulheres.

De acordo com o cirurgião oncológico Diego Santos, “esse é o tipo de câncer que acomete o intestino grosso, parte do nosso sistema digestivo responsável pela absorção de água dos resíduos indigeríveis e formação das fezes”, relata.

O risco de desenvolver câncer colorretal ao longo da vida é um pouco menor nas mulheres do que nos homens, cerca de 1 em 23 (4,4%) para homens e 1 em 25 (4,1%) para mulheres, aponta o INCA.

O cirurgião oncológico afirma que, “infelizmente é uma doença que apesar de ser mais frequente em pacientes mais velhos não impede que pacientes jovens tenham”, e cita o exemplo de Chadwick Boseman, que atuou como Pantera Negra nos filmes da Marvel, que morreu em 2020, em decorrência de câncer retal.

Sintomas

Sangue nas fezes, mudança do hábito intestinal, alteração na forma das fezes, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, são alguns dos sintomas que devem ser observados como suspeita do câncer colorretal, aponta Diego Santos,

Ele é um tumor maligno que se desenvolve a partir de pólipos, que são lesões benignas que crescem na parede do intestino. Após a mutação de um gene conhecido por APC os pólipos podem sofrer alterações e no decorrer do tempo virar um câncer”, afirma o especialista.

Vários fatores podem afetar o risco de uma pessoa desenvolver câncer colorretal, como por exemplo, o excesso de gordura corporal, consumo excessivo de carnes vermelhas e carnes processadas, alimentação pobre em fibras, tabagismo e etilismo, histórico familiar ou pessoal de pólipos, doenças inflamatórias intestinais ou o próprio câncer colorretal, podem provocar/aumentar o risco de desenvolver.

Diagnóstico

O diagnóstico é dado através de um exame conhecido por colonoscopia. Através desse exame,podemos identificar desde lesões iniciais até lesões mais avançadas, e realizar a biópsia que dará o diagnóstico definitivo. Após a realização da biópsia e confirmação podemos partir para o tratamento que consiste em cirurgia, quimioterapia e radioterapia (a depender da localização do tumor e seu estágio)”, afirma o cirurgião oncologista Diego Santos.

Tratamento

O câncer colorretal é um tipo de câncer que se for detectado em sua fase inicial, tem maiores chances de cura. Por isso, a importância de cuidar da saúde e fazer sempre exames de prevenção.

Compartilhar
Comentar
+ Lidas
Publicidade