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Câncer de pele: saiba quais são os sinais de alerta
A enfermidade pode apresentar manifestações distintas e bastante específicas
Viviane Bastos
Mais de 60% dos casos de câncer de pele no Brasil acontecem em mulheres
Foto: Ilustrativa

Lembrado em 1º de maio, o Dia Mundial do Combate ao Câncer de Pele reforça a importância das precauções cotidianas necessárias ao enfrentamento à neoplasia dermatológica, considerada a mais prevalente em todo o Brasil, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Desencadeada pela exposição inadequada à radiação ultravioleta, associada ou não a fatores hereditários, a enfermidade pode apresentar manifestações distintas e bastante específicas, a depender da característica de cada quadro. A diretora técnica do Centro de Dermatologia Dona Libânia – vinculado à Rede da Secretaria de Saúde do Ceará -, Araci Pontes, esclarece as respectivas particularidades sintomatológicas.

Carcinoma basocelular

Considerada a forma mais branda da doença, o carcinoma basocelular pode ser configurado pela formação de pequenas lesões cutâneas. “Muitas vezes, surgem, na pele, umas feridinhas de difícil cicatrização, que normalmente sangram mesmo diante de traumas desprezíveis, como enxugar o rosto com uma toalha. Nesses casos, com a conduta médica adequada, a chance de cura é muito alta”, explica.

Carcinoma espinocelular

De média complexidade, o carcinoma espinocelular é representado por lesões irregulares e pode se desenvolver em determinadas áreas expostas ao sol. Além disso, o esôfago, a língua, o pulmão e o ânus também podem ser acometidos.

Melanoma maligno

O tipo mais agressivo da patologia, denominado melanoma maligno, é caracterizado por lesões escuras que mudam de cor, tamanho ou espessura. “É preciso estar atento ao surgimento de novos sinais. Além disso, a modificação de coloração e o crescimento de sinais pré-existentes podem ser importantes indícios de que um médico precisa ser consultado. Caso não seja identificado precocemente, esse tipo de câncer pode levar o paciente a óbito”, acrescenta a especialista.

Investigação e diagnóstico

Diante de quadros sugestivos, a unidade básica de saúde mais próxima deve ser a porta de entrada para o início da investigação. Havendo a necessidade, o paciente deverá ser encaminhado pelo médico da atenção primária, via Central de Regulação, à assistência especializada.

Grupos de risco

Ainda segundo a médica, pessoas de pele, olhos e cabelos claros estão mais suscetíveis à doença. “Além disso, indivíduos com muitas sardas e com histórico de exposição solar com queimadura na infância ou na adolescência precisam redobrar a atenção. Devemos incluir, também, aqueles que possuem predisposições hereditárias para a neoplasia”, alerta.

Condutas preventivas apropriadas

Conforme Pontes, a proteção solar destaca-se dentre as medidas preventivas indicadas para minimizar os impactos dos raios nocivos à saúde.

Com informações do Governo do Estado do Ceará

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