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“Em 4 anos os produtos serão feitos no Brasil”, afirma Haddad sobre Shein
O ministro disse, ainda, que cerca de 100 mil empregos devem ser gerados.
Paulo Junior
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (20) que nos próximos quatro anos a expectativa é que a chinesa Shein, gigante do e-comerce mundial, nacionalize cerca 85% da sua produção. Esse percentual garante a geração de aproximadamente 100 mil novos postos de trabalho no país. A declaração foi dada durante entrevista coletiva realizada durante viagem do ministro ao estado de São Paulo.

Haddad informou, também, que a empresa deve emitir em breve um comunicado oficial detalhando qual será o nível de investimento no país. O ministro frisou, ainda, que a empresa chinesa comprometeu-se a seguir o parâmetros definidos pela Receita Federal, sem que para isso seja repassado nenhum custo aos consumidores.

O  ministro ponderou, também, que a perspectiva é que ações como essa sejam capazes de equilibrar a competição entre varejistas nacionais e internacionais. As ações do governo também tomam como base a insatisfação de e-comerces brasileiros que desaprovaram o recuo do governo de endurecer as regras de taxação da importação de produtos. Os empresários brasileiros reclamam que a competição seria “desleal”. 

“Queremos condições competitivas para que nós não prejudiquemos empregos no Brasil e as lojas do varejo brasileiro”, observou o titular da Fazenda.

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