Lançado no início do mês pelo novo governo federal, o Bolsa Família entra em vigor oficialmente no próximo dia 20 de março. E de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, já foram identificadas cerca de 2,5 milhões de pessoas que recebem o benefício de modo irregular. 

O ministério apontou que até o momento já foram excluídos mais de 1,4 milhão de beneficiários que não atendiam aos critérios do programa. Os demais, cerca de 1,1 milhão, serão desligados do programa de modo gradativo, até dezembro de 2023. Wellington Dias ponderou, no entanto, que já este mês 700 mil famílias que atendem aos critérios retornarão ao programa.  

O Bolsa Família substituirá o Auxílio Brasil, programa que vigorava durante a gestão do ex-presidente Bolsonaro (PL). No desenho do novo programa de distribuição de renda voltam a valer exigências como a frequência escolar, a manutenção da vacinação em regularidade, além da atualização periódica dos dados no Cadastro Único. 

Indica-se que o novo Bolsa Família pagará um mínimo de R$600 por família. Porém, esse valor será acrescido de R$150 a cada criança com menos de 6 anos de idade, o valor de aumento passa a ser de R$50 para jovens com idade entre 7 e 18 anos.