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Jovem infarta e morre durante virada do Flamengo, horas após seu casamento
Bruno passou mal logo após o segundo gol do Flamengo
Redação
Jovem infarta e morre durante virada do Flamengo, horas após seu casamento. - Foto: Reprodução/ 180 Graus

Em dezenas de pontos de Marabá, torcedores do Flamengo se reuniram na tarde deste sábado (23/11), para assistir à final da Libertadores entre Flamengo e River Plate. A praça São Félix de Valois, na Marabá Pioneira, era um dos locais de maior concentração. A reportagem é do Correios de Carajás.

Foi lá que o acadêmico de Letras Bruno Rodrigues Feitosa, da Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará), decidiu acompanhar a partida, ainda com a roupa de seu casamento com a pedagoga Ana Carolina Fernandes, na manhã de hoje, no Centro de Convenções da Assembleia de Deus Missão em Marabá, na Folha 33.

Segundo informações repassadas Correio de Carajás, Bruno passou mal logo após o segundo gol do Flamengo, avisaram o DJ Kadson, que pediu para a torcida parar um pouco porque havia um rapaz com princípio de infarto. “O som parou, chamaram o SAMU. Quando a ambulância chegou, abriram espaço, ele foi atendido e depois retirado do local”, conta a jornalista Leidiane Silva, que estava na praça durante a transmissão.

Em um áudio divulgado agora à noite em grupos de Whatsapp, uma mulher diz que percebeu que Bruno passava mal logo no primeiro gol do Flamengo e começou a abaná-lo com a bandeira do clube. Depois, no segundo gol, a coisa ficou pior e pediram socorro para o sistema de sonorização.

Bruno foi atendido pelo SAMU por cerca de 40 minutos, mas acabou falecendo no local. Seu corpo foi levado para o necrotério do Hospital Municipal de Marabá.
Um contato da Reportagem no Hospital Municipal confirmou, às 22h15, que o corpo do estudante de Letras estava na “pedra” do HMM e a Declaração de Óbito deverá ser assinada pelo médico João Lucas, do SAMU, que fez o atendimento ainda na Praça São Félix. Bruno começou a namorar Ana Caroline ainda em 2007 e o casal tinha um filho menor de três anos de idade. Ele era natural de Parauapebas, mas veio para Marabá ainda pequeno. Ele e a companheira resolveram selar a união durante o casamento comunitário desta manhã. Segundo informação, não confirmada com a família, ele seria cardiopata desde a adolescência. (Ulisses Pompeu)

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