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Kraken: O que se sabe sobre a nova subvariante da Covid-19
Batizada com o nome de um monstro marinho, a kraken ainda é pouco conhecida no meio científico. Contudo, estudos preliminares colocam a XBB.1.5 como a mais transmissível subvariante
Rogério Brito
Foto: Agência Brasil

Com 13 casos confirmados no Ceará, a nova subvariante do coronavírus, XBB, também conhecida como “kraken”, acendeu o sinal de alerta no Estado. Isso porque ela é considerada uma das variantes mais transmissíveis dentre todas as que estão circulando no mundo. Da linhagem Ômicron, a nova cepa já circula no Brasil e outros 28 países.

Batizada com o nome de um monstro marinho, a kraken ainda é pouco conhecida no meio científico. Contudo, estudos preliminares colocam a XBB.1.5 como a mais transmissível subvariante Ômicron. Em meados de janeiro, ela já era responsável por cerca de 43% dos casos de Covid-19 nos Estados Unidos, conforme artigo publicado na revista científica The Conversation.

“O aumento crescente do isolamento dessa subvariante em muitos países sugere que a XBB.1.5 será a dominante no mundo em breve”, alerta o médico infectologista Sérgio de Andrade Nishioka, em artigo publicado no site da UNA-SUS. “Não há, por enquanto, dados que sugiram causar ela mais casos graves, que requeiram internação ou cuidados intensivos, em comparação com outras subvariantes da Ômicron”, acrescenta.

Com o avanço da XBB, especialistas apontam a necessidade de reforçar medidas preventivas, sobretudo idosos e portadores de comorbidades. “É importante ter a vacinação primária contra a Covid […] e receber doses de reforço. Mesmo com a imunização em dia, é prudente que elas continuem a evitar aglomerações e locais mal ventilados, a utilizar máscaras faciais, particularmente em locais fechados, e a lavar frequentemente as mãos e utilizar álcool em gel”, aconselha Nishioka.

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