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Ministério da Saúde ampliará vacinação contra HPV para público de 15 a 45 anos
O vírus HPV é sexualmente transmissível e pode provocar cânceres de colo de útero e tumores
Cícero Dantas
Foto: Fabio Lima

O Ministério da Saúde (MS) vai ampliar a vacinação contra o HPV para usuários da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), de 15 a 45 anos. A medida será implementada devido ao risco aumentado de infecção por HPV pelos usuários.

Para o MS, com a ampliação, será possível ajudar ainda mais na prevenção e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e cânceres causados pela doença.

Vale ressaltar que a vacina contra o HPV é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pessoas de 9 a 45 anos com condições clínicas específicas, como transplantados, pacientes oncológicos e quem convive com HIV/Aids. Vítimas de abuso sexual também podem receber a vacina. Portadores de papilomatose respiratória recorrente (PPR) são incluídos no grupo.

Com a ampliação do Ministério da Saúde, os usuários de PrEP também podem se vacinar contra o HPV em qualquer sala de vacinação. Para receber o imunizante é preciso apresentar algum tipo de comprovação de que faz uso da profilaxia, como o formulário de prescrição do imunizante, a prescrição de PrEP ou o cartão de seguimento.

Esse é mais um importante recurso para prevenir essa infecção sexualmente transmissível e cânceres associados a ela. […] Importante lembrar que a vacina contra HPV e a PreP não impedem a infecção, sobretudo por outras ISTs. Então não podemos nos descuidar no uso da camisinha. A prevenção combinada aumenta consideravelmente a proteção“, afirmou a ministra da Saúde Nísia Trindade em publicação em suas redes sociais.

O que é a PrEP?

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV é uma das principais formas de prevenção de infecções causadas pelo vírus que pode causar a Aids. O tratamento é feito com comprimidos tomados diariamente ou sob demanda antes de relações sexuais, para preparar o corpo para combater um possível contato com o vírus.

Para utilizar, é preciso fazer acompanhamento regular no sistema de saúde e testagens para o HIV. O medicamento é distribuído gratuitamente pelo SUS.

 

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