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Por que 1º de abril é considerado o dia da mentira?
Até hoje não existe uma origem definida para justificar a “comemoração” da data.
Yanne Vieira
Foto: Ilustralitva/ Reprodução

“Causos”, pegadinhas e mentiras são celebrados neste sábado (1º), mais conhecido como Dia da Mentira, Dia dos Tolos ou Dia dos Bobos. Mas como essa data surgiu? Até hoje não existe uma origem definida para justificar a “comemoração” da data, mas vamos listar algumas hipóteses.

A versão mais aceita é de que essa história começou na França, a partir da instituição do Calendário Gregoriano, que substituiu o Calendário Juliano por determinação do conselho ecumênico da Igreja Católica. O novo calendário, usado até hoje, divide o ano em quatro estações distribuídas em 12 meses, ou 365 dias, e estabelece o primeiro dia do ano em 1º de janeiro.

De acordo com historiadores, com a instituição do novo calendário boa parte da população francesa se revoltou contra a medida e se recusou a adotar o 1º de janeiro como início do ano. Sendo motivo de chacota para os demais, estas pessoas eram convidados para comemorações inexistentes no 1º de abril, nascendo assim a tradição de pregação de peças.

Uma outra versão é relacionada com a data ao festival de Hilária, uma festa romana que celebrava o equinócio de março em honra à deusa Cibele, a “Mãe dos Deuses”, antes de Cristo. Na mesma linha segue a crença de que a data é ligada à mudança de estações na região do hemisfério norte, onde a própria “Mãe Natureza” pregava peças com mudanças de tempo imprevisíveis.

Já no Brasil, a tradição foi introduzida apenas em 1828, quando no dia 1º de abril, o noticiário impresso mineiro “A Mentira”, estampou a morte de Dom Pedro I na capa da sua primeira edição.

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