Foto: Bruno Alencastro
Em 28 de novembro de 2016, um trágico acidente aéreo marcaria o futebol brasileiro e comoveria o mundo. O voo da empresa LaMia, que saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino ao Aeroporto Internacional José María Córdova, em Rionegro, na Colômbia levava a delegação da Chapecoense, dirigentes e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana de 2016, contra o Atlético Nacional. A bordo estavam 77 pessoas, morreram 71, e 6 sobreviveram. Foram eles: os jogadores Alan Ruschel, Neto e Jakson Follmann, o jornalista Rafael Henzel, e os comissários de bordo Ximena Suárez e Erwin Tumiri.
O primeiro jogo da final seria realizado no dia 30 de novembro de 2016. A trajetória da Chapecoense na competição foi recheada de jogos emocionantes, com destaque para o confronto contra o San Lorenzo, time Argentino, na semifinal. O goleiro Danilo Padilha foi o protagonista da partida, realizando defesas incríveis, garantindo um 0 a 0 e a vaga na final. Esta seria a primeira final internacional da história do clube.
Segundo as investigações, a causa do acidente foi uma pane seca, quando há falta de combustível nos tanques para serem bombeados aos motores, causando a parada. A falta de planejamento adequado para o voo causou a pane. A aeronave possuía autonomia de combustível para 3 mil quilômetros. O trajeto tinha 2.975 quilômetros, tendo uma margem de só 25 km, o que é considerada muito baixa na aviação.
A queda da aeronave foi a poucos quilômetros da pista do aeroporto José María Córdova, em Rionegro, na Antioquia, especificamente na cidade de La Unión. A região era conhecida como Cerro Gordo, após o acidente foi renomeada para Chapecoense. Haviam 77 pessoas a bordo da aeronave, e 71 perderam a vida como resultado do acidente.