O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6,2% no trimestre encerrado em outubro, a menor desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Esse resultado é impulsionado pelo aumento no número de pessoas ocupadas, que atingiu níveis recordes, conforme destacou Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE.

A PNAD Contínua, principal pesquisa sobre o mercado de trabalho no Brasil, abrange 211 mil domicílios em 3.500 municípios, e é realizada trimestralmente. Seus dados mostram a recuperação do mercado de trabalho, com destaque para setores como serviços e comércio, além do crescimento do trabalho informal e autônomo.

A queda no desemprego é considerada um reflexo da recuperação econômica pós-pandemia. De acordo com o levantamento, apesar dos desafios relacionados à informalidade e à qualidade do emprego, observa-se uma tendência de melhora, o que gera otimismo quanto à continuidade da recuperação e ao fortalecimento do mercado de trabalho.