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Venda e troca de livros nas redes sociais prejudicam sebos de Juazeiro do Norte
Sarah Gomes
Foto: Pixabay/Pexels

A Galeria Zé Viana era uma parada obrigatória das famílias de Juazeiro do Norte durante janeiro, mês que antecede o retorno às aulas. Lá se concentravam os principais sebos da cidade. Com as listas dos livros didáticos e paradidáticos em mãos, pais e filhos se reuniam nas pequenas lojas da Galeria em busca dos melhores preços.

Nesta segunda-feira (14) o cenário era outro. Embora o centro de Juazeiro do Norte registrasse um alto fluxo de clientes, as pessoas não entravam no beco localizado entre a Casa dos Manequins e Armarinho São José. Em entrevista ao Site Miséria, o proprietário do sebo Ponto dos Livros, Emanoel Costa, revelou que as vendas caíram cerca de 70% em relação aos anos anteriores à popularização das redes sociais.

“As vendas estão fracas porque agora há as feiras entre os pais, os grupos no WhatsApp para trocar os livros… Antigamente não existia isso. Nem os paradidáticos saem tanto quanto antes, porque a maioria dos pais agora tiram xerox e compram uns dos outros”, declarou o comerciante.

Além dos pais, a queda das vendas dos sebos está diretamente relacionada às escolas particulares terem aderido ao uso de apostilas exclusivas e livros digitais.

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